APAGANDO O FOGO EM RURRENABAQUE: Um Relato Detalhado de Solidariedade e Desafios

Em outubro, a Fundação KPN submergiu em uma missão humanitária até Rurrenabaque, Beni, Bolívia, onde incêndios vorazes consumiram milhões de hectares de vegetação. Este artigo documental oferece um olhar detalhado à experiência vivida durante esta visita cheia de desafios.

A história inicia quando a Fundação KPN capacitou os guardas florestais da reserva Pilón Lajas. Este treinamento revelou a maravilhosa biodiversidade da região, contrastando com a extrema pobreza das comunidades circunvizinhas, necessitando inclusive de serviços básicos e afetadas pela devastadora mineração.

Frente aos incêndios que assolaram a região este ano, a Fundação KPN respondeu, locomovendo-se para respaldar os guardas florestais, comunitários e os valentes bombeiros voluntários que enfrentaram um fogo que persistia implacável durante dois meses. Sabrina Cuéllar Rodríguez relatou como, ao chegar, foram recebidos por Álvaro Segovia, diretor de Guardas florestais de Pilón Lajas, quem descreveu a desgastante luta de sua equipe e a frustração diante da intensidade do fogo.

Durante a visita, se destacou a coragem das pessoas que se lançaram no combate às chamas, ainda que necessitassem de equipamentos adequados para fazê-lo de maneira efetiva. A falta de recursos se mostrou evidente, mas também a determinação daqueles que se arriscavam para salvar seus lares e ambiente natural.

Durante esta visita foi evidente o impacto da seca, convertendo a região em um terreno propício para a propagação do fogo. Pelo que no dia seguinte se dirigiram a uma comunidade indígena, em 02 de agosto, onde a população havia trabalhado incansavelmente para proteger suas casas e sua escola durante a noite.

A travessia feita em bote até Carmen Florida revela o compromisso de Luz, uma enfermeira local, que coordenava doações e se unia à luta contra o fogo em sua comunidade. O caminho até Carmen Florida, com seus habitantes afetados pela perda do cultivo e a escassez de alimentos, destaca a dura realidade que enfrentam.

Também se destaca o trabalho heroico da Sra. Maritza, que, junto com diversas fundações como Alas Chiquitanas, Ríos de Pie e Tunari sin Fuego, garantia a distribuição constante de alimentos às comunidades necessitadas. Estas iniciativas foram de muita importância para contrastar com a escassez alimentar em meio à tragédia.

Ao irmos da comunidade Carmen Florida, a Vice-presidente nos deixou uma tarefa, destacando a necessidade de reunir 2.100 pares de chinelos para as 23 comunidades indígenas do Río Beni. A Fundação KPN convida a todos a se unirem a esta causa nobre, recordando que cada contribuição, por menor que seja, pode marcar a diferença na vida destas comunidades afetadas.

Todos podemos ser parte desta linda campanha, todos podemos dar um grãozinho de areia e alcançar grandes coisas na terra, a partir da Fundação KPN convidamos você a se unir à campanha e nos apoie para levar chinelos às comunidades da Bolívia.

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